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Pesquisas transformaram produção da Mandioca

Tipicamente brasileira, a mandioca faz parte da cultura alimentar do Brasil, tendo espaço na alimentação do dia a dia e até mesmo na alta gastronomia. O que pouca gente sabe é que por trás desse produto, considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o alimento do século XXI, há muita ciência e tecnologia. Esse alimento consegue atravessar décadas por carregar forte bagagem científica, em que o Instituto Agronômico (IAC-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é o protagonista.

Desenvolvida pelo Instituto Agronômico, por exemplo, a mandioca IAC 576-70 é conhecida pelos agricultores de todo o Brasil como Amarelinha, por ter polpa de coloração creme-amarelada quando crua e amarelada quando cozida. O material produz cerca de 30 toneladas de raízes por hectare, 28% superior às variedades de mesa de polpa branca, aproximadamente, e possui 10 vezes mais betacaroteno, precursor da vitamina A.
“A Amarelinha tem 250 UI (Unidades Internacionais) por 100g de polpa de vitamina A, aproximadamente, sendo que as variedades de polpa branca possuem 20 UI por 100g. O IAC continua suas pesquisas para desenvolver materiais mais produtivos e enriquecidos com nutrientes. Esperamos lançar em breve novas variedades que podem chegar a mais de 1.000 UI por 100g de polpa de vitamina A, nutriente importante para a visão e o sistema imunológico”, explica José Carlos Feltran, pesquisador do Instituto, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
Para o consumidor, o material do IAC tem mais duas características importantes: cozinha em cerca de 30 minutos e tem baixo teor de ácido cianídrico (HCN), veneno que pode ser encontrado em raízes de mandioca, principalmente naquelas voltadas à produção de farinhas e fécula, na indústria.
Além da vantagem produtiva e nutricional, Feltran explica que a Amarelinha transformou o mercado da mandioca de mesa para um sistema de produção de agronegócios. “Antes do seu lançamento, na década de 1980, as mandiocas de mesa eram vendidas em caixas para os centros de distribuição, como a Ceasa e Ceagesp. Hoje, o produtor consegue descascar essa mandioca e resfriar ou mesmo cozinhar e congelar, colocando no mercado um produto de alto valor agregado”, afirma.

Essa transformação é verificada em números. Segundo o pesquisador do IAC, no sistema tradicional de venda de mandioca de mesa, o produtor ganha cerca de R$ 0,80 centavos por quilo, em fevereiro de 2021, valor considerado alto. Com o trabalho de descascamento e inserção do produto na cadeia de frio, o mandiocultor pode ganhar mais de R$ 2,50, por quilo.

Novos mercados

Feltran afirma que novos mercados podem surgir para a mandioca, como o de farinhas especiais, produzidas com as variedades de mesa enriquecidas com nutrientes, como a Amarelinha e demais materiais em estudo pelo IAC. “Estamos fazendo testes com variedades que, além do alto índice de vitamina A, têm quatro vezes mais cálcio do que as mandiocas de hoje comercializadas. O mercado de farinha especiais é uma possibilidade, pois teríamos uma farinha enriquecida com esses nutrientes”, afirma.

Para isso, porém, não basta apenas usar os materiais de mesa do IAC para a produção convencional nas farinheiras, sendo necessários ajustes na produção. De acordo com o pesquisador, ocorre perda de nutrientes no momento da produção das farinhas e, para evitá-la ou reduzi-la, é recomendado o uso de embalagens especiais e conservação do produto em ambiente mais fresco.

O pesquisador do Instituto da Secretaria também cita que a parte aérea da planta da mandioca pode ser utilizada para alimentar animais de produção como aves e ruminantes, após processo de ensilagem ou fenação. “Como são materiais enriquecidos, eles podem trazer benefícios enormes para a produção de animais, podendo melhorar, inclusive, as características reprodutivas”, afirma.

Pesquisa integrada para gerar renda ao produtor e alimentos melhores para os consumidores

O desenvolvimento das pesquisas com mandioca no IAC se iniciou na década de 1930. De acordo com Feltran, ao longo desses anos, o programa de melhoramento genético do Instituto contou com diversos pesquisadores e técnicos, que trabalharam e ainda trabalham de forma conjunta para desenvolver novos materiais e transferir essas tecnologias e conhecimentos para os agricultores.

“Hoje, testamos os novos materiais na fazenda do IAC, em Campinas, mas também em diversas unidades da APTA Regional e produtores rurais. Contamos ainda com técnicos da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), também da Secretaria, para levar conhecimento aos agricultores paulistas. É um trabalho feito em conjunto, que contou com várias gerações de pesquisadores e técnicos agrícolas”, conta.

Produção paulista de mandioca

Atualmente, o Brasil produz 22 milhões de toneladas anuais de mandioca de mesa e para a indústria, cultivadas em 1,8 milhão de hectares, aproximadamente. Toda essa produção é utilizada para consumo de mesa e para a produção de farinha, amido e polvilho. O estado do Pará é o maior produtor nacional.

São Paulo produziu 1.363,7 mil toneladas de mandioca para indústria, cultivadas em 63,2 mil hectares, principalmente nas regiões de Assis, Presidente Venceslau e Marília, que juntos somam mais de 50% da produção paulista, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), na safra 2019/2020.

As lavouras paulistas produziram 247,1 mil toneladas de mandioca de mesa, na safra 2019/2020, em área de 19,8 mil hectares, principalmente na região de Mogi Mirim, que contribuiu com mais de 30% da safra estadual. “A grande totalidade desta produção é centrada nas cultivares de mandioca desenvolvidas pelo IAC, como exemplo podemos citar além da IAC 576-70 (mesa), as cultivares IAC 13, IAC 14 e IAC 90 destinadas ao uso industrial. É o trabalho do Instituto gerando renda no campo e bem estar ao cidadão paulista”, afirma Feltran.

Fonte: Agrolink

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Caixa amplia para R$ 12 bilhões a oferta de crédito agrícola

A Caixa Econômica Federal ampliou para R$ 12 bilhões o volume de crédito do Custeio Agro Antecipado disponível para o primeiro semestre. Desse montante, que começou a ser emprestado em dezembro do ano passado, cerca de R$ 8 bilhões já foram contratados, informou nesta segunda-feira (22) o presidente do banco, Pedro Guimarães, durante uma transmissão na internet.

“Nós temos R$ 12 bilhões para o semestre atual e já emprestamos mais de R$ 8 bilhões. Isso para a safra que começa no meio de 2021, ou seja, já antecipamos, isso é um recorde na Caixa Econômica Federal. Eram, antes, R$ 3 bilhões, então nós já temos quatro vezes mais que a carteira anterior”, afirmou. A expectativa do banco é de que todas as operações sejam contratadas até o mês de abril. Do total de crédito oferecido, R$ 4 bilhões são para investimento e R$ 8 bilhões são para financiar atividades de custeio, comercialização e industrialização.

Segundo a Caixa, os recursos atendem a diversas finalidades, especialmente para financiar as despesas do ciclo de produção das principais culturas do país, como soja, milho, algodão, arroz, feijão, mandioca e café, bem como atividades pecuárias.

Entre as modalidades contempladas nas linhas de crédito rural do banco, empréstimos para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e para outros empreendimentos do campo. No caso do Pronaf, voltado a pequenos agricultores e assentados da reforma agrária, o financiamento se destina à aquisição de insumos e pagamento de serviços, com taxa de juros a partir de 2,75% ao ano, que varia de acordo com o empreendimento financiado.

No Pronamp, as linhas de custeio e de investimento permitem financiar tanto despesas inerentes ao ciclo produtivo, quanto ações de implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e a realização de serviços relacionados à melhoria da atividade agropecuária na propriedade. Além disso, podem viabilizar a aquisição de bens ou serviços cuja utilização se estenda por vários períodos de produção. A taxa parte de 4% ao ano e varia de acordo com o empreendimento financiado.

Para a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, que participou da live ao lado do presidente da Caixa, a ampliação da participação do banco nesses investimentos é fundamental para o agronegócio. “O agro brasileiro cresceu muito e nós precisamos de mais bancos chegando”, disse.

De acordo com a Caixa, entre janeiro e dezembro do ano passado, o volume de recursos emprestados em operações de crédito rural cresceu 73%, em comparação ao ano de 2019. Nos últimos 8 anos, a Caixa Econômica emprestou cerca de R$ 44 bilhões ao setor do agronegócio. O volume é modesto se comparado às operações de crédito agrícola de outros bancos com forte penetração no setor, como o Banco do Brasil, mas, segundo Pedro Guimarães, a meta da Caixa é ampliar para R$ 40 bilhões a carteira anual de crédito agrícola até o fim de 2022.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/caixa-amplia-para-r-12-bilhoes-a-oferta-de-credito-agricola/

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Mandioca: Conheça 9 benefícios desse alimento

A mandioca é um alimento nativo da América do Sul, onde é cultivado desde a antiguidade. Em algumas regiões do Brasil também pode ser conhecida como macaxeira ou aipim. De acordo com a Embrapa, é um dos principais alimentos energéticos para mais de 700 milhões de pessoas, principalmente nos países em desenvolvimento, e ajuda a combater a fome.

Possui grande valor nutricional e diversas formas de consumo. A mandioca cozida contém cálcio, magnésio, fósforo, potássio e vitamina C. É uma rica fonte de calorias e carboidratos —o alimento in natura cozido possui 125 calorias e 30 g de carboidratos em 100 g.

Como resultado de pesquisas e cruzamentos entre variedades, sua polpa branca tem sido realçada com tons amarelos vindos dos carotenoides, pigmentos famosos pela potente ação antioxidante, que além de proteger contra doenças do envelhecimento, reduz a ação de radicais livres, prevenindo de doenças. Veja detalhes do benefício desse alimento:

  1. Melhora a digestão
    A mandioca cozida é uma fonte de amido resistente. Esse tipo de amido alimenta as bactérias benéficas da flora intestinal, o que gera uma série de benefícios: melhor funcionamento do intestino, redução de inflamações e fortalecimento do sistema imune. Mas atenção, para melhor aproveitar esses benefícios do alimento, é necessário inclui-lo na alimentação regularmente, preferencialmente cozido, mas sem exageros.
  2. É benéfica para a saúde cardiovascular
    Por ser rica em potássio e ter fibras, a mandioca também é um alimento benéfico para o coração. O potássio regula os fluídos e ajuda a aliviar a tensão nos vasos sanguíneos e artérias. As fibras, por sua vez, ajudam a equilibrar os níveis de ácidos graxos e reduzir os níveis de colesterol, promovendo assim um sistema cardiovascular saudável. Outros elementos do alimento que são benéficos para a saúde cardiovascular são o zinco, o magnésio, o cobre, o ferro e o manganês.
  3. Ajuda a combater a artrite
    Por ser rica em polifenóis e saponinos, substâncias que têm ação anti-inflamatória e analgésica, seu consumo ajuda a combater a artrite e aliviar seus sintomas. Um artigo publicado na revista Nutrients aponta a importância dos saponinos no combate à osteoartrose e à artrite reumatoide. A mandioca, sendo uma boa fonte natural desse nutriente, é indicada assim na dieta de quem sofre dessas doenças ósseas.
  4. Faz bem para quem tem diabetes
    Esse benefício também acontece devido ao alto teor de amido resistente. Em primeiro lugar, esse composto contribui para aumentar a sensação de saciedade, ajudando assim a moderar o apetite e controlar o peso, que é um fator importante para quem tem diabetes. A digestão do amido resistente libera a glicose de forma gradual, evitando os picos de açúcar no sangue. O fato de ser um alimento rico em fibras também é importante: a digestão da mandioca libera energia aos poucos, deixando a digestão mais lenta e controla a glicose no sangue.
  5. Ajuda na prática de exercícios físicos
    Com 125 calorias em 100 g (considerando a versão cozida), a mandioca é uma excelente fonte de energia, além disso, tem um alto teor de carboidratos (30 g na mesma quantidade). Por isso, contribui para a prática de atividades físicas de alta intensidade. Outro benefício é que o alimento é rico em fósforo, que ajuda a combater o cansaço e a fadiga, e cálcio, que melhora a saúde óssea.
  6. Fortalece o sistema imunológico
    A mandioca é uma boa fonte de vitamina C, que apresenta diversos benefícios ao organismo, entre eles fortalecer o sistema imunológico. A vitamina C aumenta a produção de glóbulos brancos, contribuindo para fortalecer o sistema de defesa de organismo no combate a diversos agressores, incluindo a proliferação de células cancerosas. E o alimento é rico em folato, que pertence à classe das vitaminas B e também contribui para o fortalecimento do sistema imune.
  7. Ajuda a melhorar o humor
    O consumo de mandioca eleva os níveis de serotonina, que é um neurotransmissor responsável pelo prazer e bem-estar. Isso ocorre devido sua concentração de fibras que mantém o bom funcionamento do intestino, local onde a serotonina é produzida. Há também a presença de vitaminas do complexo B, como a vitamina B9 (ácido fólico) que participa de importantes funções no sistema imunológico e nervoso auxilia também no controle do estresse, o que melhora o humor.
  8. Faz bem para a pele
    A mandioca é benéfica para a pele, pois é um alimento rico em polifenóis, principalmente o resveratrol. Este componente combate os radicais livres que causam danos celulares e aceleram o envelhecimento. O resveratrol retarda os efeitos da radiação ultravioleta na pele.
  9. É indicado para gestantes
    O consumo, desde que moderado, da mandioca durante a gravidez também é benéfico. A presença dos folatos auxilia na formação do tubo neural do feto. O alimento fornece uma boa quantidade de energia para a mãe e para o bebê sem causar picos de glicemia, prevenindo o diabetes gestacional.
  10. Mandioca engorda?
    A mandioca é um alimento rico em carboidratos, por isso é tão associada ao ganho de peso. No entanto, nenhum alimento é capaz de fazer uma pessoa engordar ou emagrecer sozinho: para que cause diferença na balança, ela tem de ser consumida em excesso e dentro de uma dieta rica em outros alimentos calóricos e ricos em carboidratos simples. Para que faça bem à saúde, o ideal é que a mandioca faça parte do plano alimentar, substituindo outras fontes de carboidrato como batata, arroz e macarrão. A quantidade ideal é em média 150 gramas por dia.

    Fonte: Uol Notícias

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Conheça as características físicas, químicas e microbiológicas do Polvilho Azedo

O polvilho azedo é ainda um produto artesanal, mesmo quando fabricado em fecularias modernas, apresentando grande heterogeneidade de qualidade. Com uma fermentação natural de duração variável, é de esperar que o polvilho azedo comercial apresente uma grande variabilidade em suas características físico-químicas e microbianas. As Tabelas 1 e 2 apresentam, respectivamente, os resultados de análises realizadas em amostras colhidas diretamente nas indústrias quanto as características físico-químicas e microbiológicas.

Segundo a legislação brasileira, o polvilho azedo é o produto amiláceo acidificado da mandioca. Tradicionalmente, o produto é produzido por
fermentação e seco ao sol. A legislação brasileira, através das Normas para Alimentos e Bebidas, diferencia a fécula (polvilho doce) do polvilho azedo apenas pelo teor de acidez, sem levar em consideração sua principal característica, que é a expansão sem necessidade de fermento químico ou biológico.

Os principais limites físico-químicos para o polvilho azedo incluem:

• Umidade % p/p: máxima de 14,00
• Amido % p/p: mínimo de 80,00
• Cinzas % p/p: máximo de 0,5
• Acidez expressa mL. NaOH N/100g % p/p: máxima de 5,00

Os principais limites microbiológicos para o polvilho azedo incluem:
• Contagem total em placas: menor ou igual a 5. 104 /g
• Bactérias coliformes fecais: 0 em 1g
• Clostridium sulfito redutores (44°C): máximo 2. 10/g
• Staphylococcus aureus: ausente em 0,1g
• Bolores e leveduras: máximo 10³ /g
• Salmonelas: ausente em 25g

Uma das principais características do polvilho azedo é sua acidez, considerada por muitos como um critério
de qualidade. Semelhante ao picles, o ácido lático é o principal responsável pela acidez elevada, seguido do ácido acético, também encontrado no vinagre, e do ácido butírico, responsável pelo aroma de queijos e manteiga. A principal propriedade do polvilho azedo é a expansão.

Fonte: Aditivos Ingredientes.

 

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Ambev lança ‘Esmera de Goiás’, nova cerveja regional de mandioca

A Ambev apresentou à imprensa o novo rótulo regional, já disponível no mercado local: a cerveja Esmera. Elaborada para brindar o que há de melhor do povo goiano, a nova cerveja leva mandioca em sua composição e foi inspirada na identidade, costumes e tradições do povo de Goiás. O governador Ronaldo Caiado participou do evento.

Classificada pela companhia como uma bebida saborosa e refrescante, a Esmera de Goiás exalta a cultura goiana e contribui para o desenvolvimento do estado. A novidade promete aliviar os dias mais quentes e embalar boas conversas nos bares da capital e do interior. O produto já está disponível nos principais bares e mercados de Goiás.

“Esmera é uma adaptação de esmero, palavra que significa cuidado, capricho, perfeito. É com este sentimento que servimos a este povo forte e alegre um produto feito por goianos e para goianos”, destaca o gerente de marketing da Esmera, Leandro Thot. O nome escolhido reflete a garra do goiano, que trabalha com dedicação para alcançar suas conquistas. Também faz referência à esmeralda – riqueza típica do Cerrado goiano e a cor das águas das cachoeiras da região da Chapada.

 

O rótulo leva tons de verde e dourado, elementos que remetem à riqueza da região, especialmente por valorizar a cultura e impulsionar a economia de locais que preservam a história, a exemplo da comunidade quilombola Kalunga, em Cavalcante. A logomarca destaca ainda as belezas naturais através das águas da cachoeira de Santa Bárbara, na Chapada dos Veadeiros.
Com o lançamento, a nova cerveja busca presentear os consumidores goianos com uma nova opção que exalta a diversidade goiana por meio de uma cerveja exclusiva. “Goiás é um mercado importante para a Cervejaria Ambev. Após tantos anos de presença no estado, acreditamos que este é um ótimo momento para presentear a região com uma cerveja de excelente qualidade, feita em Goiás, com ingredientes locais e exclusiva para o goiano”, assinala Guilherme Machado, diretor comercial da Ambev na região Centro Oeste.

Agricultura Familiar

A Ambev adquire toda a matéria-prima diretamente de pequenos produtores de mandioca em oito municípios goianos: Cavalcante, Flores de Goiás, Posse, Buritinópolis, Itaberaí, Niquelândia, Novo Mundo e Colinas do Sul – esta é uma forma da companhia valorizar a agricultura familiar e a economia local.

“A Esmera tem um papel social importante, ao desenvolver uma cadeia produtiva da região e movimentar significativamente a microeconomia das áreas de plantio”, pontua Ricardo Melo, vice-presidente de Relações Institucionais da Ambev.

O processo produtivo acontece na Cervejaria de Anápolis, com mandioca cultivada no cerrado goiano, na região de Cavalcante – Chapada dos Veadeiros, o que torna esta cerveja ainda mais especial, pois é feita por goianos e para goianos. A Cervejaria Ambev já adquiriu 234 toneladas de mandioca produzida pela agricultura familiar. A expectativa é que até 2021 este número chegue a 3 mil toneladas.

Além de garantir a compra de toda a produção, nesta primeira etapa, o projeto está impactando diretamente 352 pessoas da cadeia produtiva da Esmera, gerando novas oportunidades de negócios para a agricultura familiar, para o setor cervejeiro e para o mercado de bares e restaurantes. Até 2025, aproximadamente 2.500 pessoas ligadas à agricultura familiar nesta região serão diretamente impactadas.

De acordo com a Ambev, a Esmera passa por rígidos critérios de controle e qualidade. A comercialização da bebida será realizada exclusivamente em Goiás. Neste primeiro momento a nova cerveja estará disponível em garrafas retornáveis de 600 ml e, a partir de 2021, em latas de 350 ml.

Fonte: Revista Factual.

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O Polvilho Azedo

O polvilho azedo é um derivado da fécula de mandioca. É considerado um amido modificado por oxidação. Graças a esta modificação, adquire a propriedade de expansão que outros amidos nativos não têm. Essa expansão permite seu uso na fabricação de biscoitos de polvilho e pão de queijo.

A ORIGEM DO POLVILHO

A fécula da mandioca recebe também a denominação de polvilho. O polvilho azedo é um tipo de fécula de mandioca modificado por processo de fermentação e secagem solar, apresentando características bem diversas do polvilho doce. O polvilho azedo é um produto regional e embora de preparo artesanal,
a sua produção já era grande em 1978, nos Estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, onde é fabricado por um grande número de indústrias rurais de pequeno porte.

Devido à necessidade de diversificação da produção das fecularias, o polvilho azedo se oferece como uma alternativa de baixo custo à produção de amidos modificados. Frente à crise das empresas de farinha, muitas indústrias aspiram a uma conversão da planta de processamento para produção de polvilho. Essa solução tem a vantagem de aproveitar parte da estrutura da farinheira e de não exigir investimentos muito elevados. Isso está atraindo cada vez mais empresários para a produção de polvilho azedo. A procura de polvilho azedo é grande por parte do consumidor, principalmente para ser utilizado em produtos de confeitaria na forma de biscoitos, sequilhos, pão de queijo, bolos, etc.

 

Além desses produtos, o polvilho azedo é também muito utilizado como revestimento em amendoim japonês. É insubstituível no preparo de biscoito salgado, que se caracteriza por ser um produto muito leve e volumoso, resultado da expansão do polvilho azedo ao forno. O polvilho azedo é um amido modificado com temperatura de gelificação inferior a fécula de mandioca nativa, o que explica a possibilidade de gelificação do amido pelo processo de escaldamento. O amido gelificado ajuda a reter CO2 e expande a massa.

Para que o polvilho azedo possa ocupar um espaço maior no mercado, dois pontos são da maior importância: a uniformização da qualidade, com destaque para a propriedade de expansão,
e a melhora na higiene da produção.

Fonte: Aditivos Ingredientes.

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Máquinas agrícolas: comprar ou alugar?

Comprar ou alugar máquinas agrícolas? Na hora de aumentar a produção do seu agronegócio, essa passa a ser uma das principais dúvidas do produtor rural.

Não existe uma resposta simples e universal para essa pergunta, pois ela depende de muitos fatores no momento de otimizar os processos e atingir resultados melhores.

Cada caso é um caso. Portanto, para tomar uma boa decisão, é preciso conhecer os custos operacionais das máquinas.

Além disso, saber o tamanho da sua propriedade, o quanto as máquinas serão utilizadas, entre outras informações.

Para saber como tomar essa decisão com mais conhecimento, continue acompanhando esse artigo.

Comprar ou alugar: fatores para levar em consideração

Como já ficou claro, não existe uma resposta simples para essa pergunta.

Até 2014, no auge da crise econômica, a compra de máquinas agrícolas era muito difícil para a maioria dos produtores rurais, devido à restrição de crédito. Dessa forma, alugar máquinas agrícolas era sempre uma boa opção.

Aliás, com a crise sendo deixada para trás fica a questão: é melhor comprar máquinas agrícolas ou o aluguel é ainda uma boa opção?

Dessa forma, para te ajudar a tomar uma decisão que mais se encaixa nas suas necessidades, vamos apresentar alguns fatores que você deve levar em consideração ao decidir comprar ou alugar máquinas agrícolas.

Pense nas necessidades da sua lavoura

Primeiramente, você deve perguntar: “o que eu preciso que essa máquina agrícola me ofereça?”.

É só levando em conta a cultura e as condições da sua plantação que você poderá tomar a melhor decisão para o seu negócio.

Faça uma análise financeira

Uma análise financeira sincera do seu negócio é outro fator importante. Como está a condição financeira atual? As perspectivas futuras são positivas?

Você possui o dinheiro necessário para fazer uma compra de grande valor? Existe a possibilidade d

e adquirir uma linha de crédito para comprar máquinas agrícolas?

Desse modo, caso esteja pensando em financiar, tenha a certeza de que será capaz de arcar

com essa responsabilidade a médio ou longo prazo.

Embora o aluguel das máquinas agrícolas possa representar um gasto recorrente do produtor, o investimento inicial é mais baixo.

Por isso, no caso de não poder pagar à vista ou se comprometer com um financiamento, essa pode ser a melhor opção.

Frequência de uso das máquinas agrícolas

Outro fator para se levar em consideração ao comprar ou alugar máquinas agrícolas é a frequência desse maquinário.

Em alguns setores onde o maquinário será utilizado por menos tempo durante o ano. Dessa forma, o aluguel é mais vantajoso. Isso porque, assim, é possível destinar o capital para outras áreas da lavoura, como aumentar o plantio ou arrendar mais terra.

Custos operacionais das máquinas

Aliás, um fator importante é o cálculo dos custos operacionais das máquinas.

Ele é feito obtendo o somatório do custo de aquisição e de todos os custos de operação da máquina, divididos entre custos fixos e custos variáveis.

Custos fixos:

  • Depreciação
  • Juros do financiamento ou empréstimo, se houver
  • Abrigo
  • Seguro
  • Impostos

Custos variáveis:

  • Combustível
  • Lubrificantes
  • Manutenção
  • Mão de obra

Somando todos esses custos, deve-se obter então o chamado “custo total”.

Dessa maneira, deve-se seguir a seguinte fórmula: dividir o valor dos custos fixos anuais pelo somatório do preço médio da hora trabalhada com os custos variáveis anuais.

Assim, se obtém o valor do chamado “ponto de equilíbrio”.

Ponto de equilíbrio = Custos Fixos Anuais / Valor médio da hora trabalhada + custos variáveis anuais

Desse modo, suponhamos que o valor do ponto de equilíbrio seja 1000. Isso significa que se, em um ano, a máquina agrícola for ser usada por mais do que 1000 horas, a sua aquisição vale a pena.

Portanto, caso seja menor que 1000, é mais vantajoso que seja alugada.

Comprar máquinas agrícolas: vantagens e desvantagens

Agora que você já entendeu melhor quais são os fatores que devem influenciar nessa decisão, confira algumas vantagens e desvantagens de optar por comprar máquinas agrícolas.

Vantagens de comprar máquinas agrícolas

  • As máquinas agrícolas próprias estarão sempre disponíveis. Portanto, não vai depender de terceiros para realizar o trabalho;
  • O maquinário adquirido torna-se um ativo da sua empresa. Dessa maneira, pois o dinheiro gasto pode ser recuperado no futuro vendendo o equipamento;
  • O investimento é alto, mas não precisa ser feito à vista. Há opções de financiamento e crédito especiais para o produtor rural que podem ser muito vantajosas em alguns casos;
  • Você pode contar com a garantia do fabricante pelos primeiros anos de uso;
  • Há a opção de adquirir uma máquina agrícola usada também. Dessa forma, diminui o investimento e mantém as vantagens de comprar ao invés de alugar.

Desvantagens de comprar máquinas agrícolas

  • É uma opção menos flexível. Portanto, se as necessidades da lavoura mudarem, você estará “preso” àquela máquina que foi adquirida. Vendê-la e comprar outra é um processo mais lento do que simplesmente mudar o equipamento que irá alugar;
  • Após o vencimento da garantia, quaisquer problemas mecânicos e de manutenção gerarão custos ao produtor;
  • O investimento é alto, e pode ser inviável para produtores menores.

Alugar máquinas agrícolas: vantagens e desvantagens

Assim como a compra de máquinas agrícolas, o aluguel também oferece prós e contras, que devem ser considerados antes de tomar a decisão.

A locação já é comum em países como Estados Unidos e Argentina. No Brasil, está mais presente no Sudeste, por ser mais disseminada entre os produtores de cana-de-açúcar.

Em alguns casos, em que as máquinas têm valor de mercado acima de R$ 2 milhões, pode ser uma alternativa para agricultores que precisam aumentar a eficiência de operações de campo, mas não têm capital para investir na renovação da frota.

Confira as vantagens e desvantagens:

Vantagens de alugar máquinas agrícolas:

  • Traz mais flexibilidade ao produtor. Ele pode aumentar a quantidade de máquinas agrícolas, sem um grande comprometimento financeiro;
  • Há uma grande quantidade de maquinas disponíveis para locação. Então, garante que o produtor encontre o que atende exatamente à sua necessidade;
  • Pode contar com ajuda da empresa locadora em relação à manutenção e o processo produtivo da máquina;

O investimento é menor. Assim, o seu dinheiro poderá ser aplicado em outras áreas da lavoura.

Desvantagens de alugar máquinas agrícolas:

  • No caso de compra, é possível vender o equipamento usado e recuperar parte do dinheiro investido. Entretanto, no aluguel, o valor que foi investido não retornará de nenhuma forma no futuro;
  • Você dependerá de terceiros para realizar o trabalho, e o prazo de disponibilidade do equipamento pode não ser o que você gostaria, especialmente em épocas de alta procura.

Portanto, com esse artigo esperamos ter apresentado os “prós e contras” na hora de decidir se pretende comprar ou alugar máquinas agrícolas.

Sabemos que hoje o setor ainda está em fase de recuperação, após anos de crise econômica. Para muitos especialistas, o momento ainda é de cautela. Portanto, a locação seria a melhor saída.

Mas, como dissemos, cada caso é um caso. Cabe a você, produtor rural, analisar os fatores apresentados acima e tomar uma decisão: comprar ou alugar!

Fonte: MF Rural

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Embrapa desenvolve nova variedade de mandioca com maior produtividade

Com possibilidade de produzir, já no primeiro ciclo, 45% a mais de raízes e 51% a mais de amido, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) lançou uma nova variedade de mandioca: a BRS 420.

A variedade é adaptada ao plantio direto, prática em expansão na região Centro-Sul que concentra 80% da produção brasileira de fécula de mandioca, o amido extraído da raiz.

A BRS 420 chegou a ultrapassar a produção de 60 toneladas por hectare, nos experimentos da Embrapa. Em pequenas áreas de produtores, ela tem superado 50 toneladas por hectare no primeiro ciclo.

De acordo com o pesquisador Marco Antonio Rangel, a variedade apresenta excelente comportamento produtivo tanto em colheitas precoces (de 10 a 12 meses após o plantio) quanto tardias (até 24 meses), o que permite flexibilidade de colheita e amplia a janela de comercialização.

Segundo ele, a variedade também é muito adaptada à mecanização. Através de um protótipo de máquina colhedora apresentou melhor rendimento de colheita, com perdas bem inferiores à colheita manual. Dessa forma, quando esse equipamento se tornar realidade, a nova variedade de mandioca já estará mais adaptada.

A Emprapa informa ainda que outra característica dessa nova variedade é a rápida cobertura do solo, o que ajuda no manejo das ervas daninhas. Por ser um material precoce, tem um crescimento muito rápido e vigoroso, reduzindo consideravelmente a necessidade de capina.

Alto teor de amido

Testes realizados em fecularias revelaram que a nova variedade tem aptidão para uso industrial, uma vez que suas raízes apresentam fácil descascamento e amido de alta qualidade.

Os experimentos apontaram superioridade da BRS 420 em comparação às principais cultivares atualmente utilizadas na região, no que se refere à produtividade de amido: 51,5% a mais no primeiro ciclo e 46,6% no segundo.

Outra característica importante é a facilidade de arranquio, em função da disposição horizontal de suas raízes.

Resistência a doenças

Com relação às principais doenças e pragas, a BRS 420 apresenta boa resistência à bacteriose, super alongamento e antracnose, podendo até apresentar alguns sintomas, mas  sem causar danos.

Os técnicos da Embrapa constataram ainda que a nova variedade de mandioca é resistente à mosca branca (causou sérios prejuízos às lavouras no ano passado) e também à podridão radicular (pode até aparecer, mas não atinge o pé inteiro e como tem uma produtividade maior, isso compensa o problema).

Avaliação

Os produtores que foram parceiros da Embrapa no plantio afirmam que os resultados foram positivos.

É o caso de Victor Vendramin, da cidade de Paranavaí (PR), segundo ele, logo no primeiro ciclo, o desempenho é bem melhor comparado com as variedades tradicionais no que diz respeito a produtividade e acúmulo de amido por hectare.

Victor Vendramin disse que enquanto a maior parte das variedades tem uma produtividade média de 18 toneladas por hectare (até 12 meses após o plantio), a BRS 420 chegou a atingir  37 toneladas por hectare.

Onde encontrar?

Os produtores rurais interessados em conhecer mais detalhes dessa nova variedade, clique aqui.

Fonte: MF Rural

[email protected]Embrapa desenvolve nova variedade de mandioca com maior produtividade
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Razões para investir em drones para a gestão de fazendas

Os drones estão cada vez mais presentes na rotina do campo e a tecnologia que eles trazem para as lavouras vem recheada de vantagens e economia.

O futuro da agricultura já está acontecendo e os drones são parte importante desse processo, vamos entender melhor como eles funcionam?

O que são drones? 

Uma tecnologia de origem militar que hoje é amplamente difundida em diversas áreas de atuação, drone é uma palavra de origem inglesa que pode ser traduzida literalmente como ‘zangão’.

Os drones são pequenos veículos aéreos não tripulados que são controlados remotamente, por celular, controle ou tablet e podem ter as mais diversas funções, geralmente suas aplicações estão associadas a tarefas perigosas ou inviáveis para o ser humano.

Os drones podem carregar pequenas cargas, câmeras, sensores e tantas outras coisas, tudo depende do objetivo.

Na agricultura de precisão eles são usados para irrigar, monitorar, demarcar lavouras e muito mais.

Qual a diferença entre drones e VANTs?

Na prática, a diferença fica na nomenclatura e, principalmente, no fim para o qual o equipamento é utilizado. A legislação brasileira entende drones como equipamentos de uso estritamente recreativo, enquanto os VANTs (ou Veículos Aéreos Não Tripulados), são regulamentados para uso profissional e exigem uma ‘carga útil embarcada’ que são as câmeras, sensores, produtos, entre outros.

 

Na agricultura de precisão, os drones podem ser usados para:

1. Demarcar as áreas de plantio

Ideal para proporcionar uma visão clara e ampla, os drones são usados para demarcar as áreas que receberão o plantio, ajudando a selecionar as melhores áreas bem como estabelecer seus limites.

2. Detectar o número de plantas em determinada área

Com o objetivo de analisar a eficiência do plantio e inquirir acerca da produtividade da safra, é possível usar o drone para sobrevoar a lavoura coletando imagens de toda sua extensão. Depois, em um programa de computador específico para esse fim, as imagens são compiladas e você tem como resultado o número de plantas existentes naquela área.

3. Acompanhamento da irrigação

Um problema no sistema de irrigação pode comprometer a produtividade de uma lavoura, porém, quanto

mais as plantas crescem, mais o monitoramento de todos os pontos se torna difícil. Nesse sentido, o drone pode ajudar sobrevoando a área e acompanhando o funcionamento do sistema de irrigação bem como o desenvolvimento e saúde da planta.

4. Gestão de áreas de difícil acesso

Nem todas as áreas da lavoura podem ser facilmente acessadas, especialmente depois de plantadas, os drones podem ajudar na gestão dessas áreas de acesso mais restrito, funcionando como os olhos do dono onde a vista já não alcança.

Nesse sentido, é possível monitorar situações como: desenvolvimento das plantas, falhas no plantio, incidência de pragas, desmatamento, queimadas, nascentes e áreas de rio e assim por diante.

5. Monitoramento de pragas, doenças e daninhas

Os drones também podem ser usados para monitorar o desenvolvimento da lavoura e verificar a incidência de pragas, doenças e daninhas que podem atrapalhar o desenvolvimento da lavoura.

Quais as vantagens do uso de drones na agricultura?

Em uma analogia didática, podemos dizer que os drones podem ser comparados ao uso de uma ferramenta de precisão. Eles ajudam o produtor a economizar em tempo, dinheiro e ainda são potencializadores de safras mais limpas e produtivas.

Os resultados são mais rápidos, visto que com o auxílio dos drones as ações de controle ou prevenção acontecem mais rápido.

Os drones já são uma realidade na vida de inúmeras propriedades rurais e podem fazer toda diferença na produtividade da safra.

Fonte: Netword Agro 

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As vantagens do Marketing Digital para o agronegócio

Vivemos em um mundo globalizado em que as informações fluem com muito mais velocidade e com a possibilidade de acesso móvel mais utilizada como nunca. Para isso, o agronegócio vem criando ferramentas para conseguir se consolidar ainda mais no atual cenário econômico. O marketing digital conduz ao contato real entre quem vende e quem compra.

Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) divulgou pesquisa mostrando que a internet já faz parte do dia a dia no campo. Segundo os dados, desde 2013 houve um aumento de 48% no uso de dispositivos móveis por agricultores rurais – em 2013, 13% utilizavam a tecnologia, já em 2017 o número atingiu 61%. Desse último número, 96% possuíam pelo menos uma conta em uma rede social. E três delas eram mais utilizadas: Whatsapp (96%), Facebook (67%) e Youtube (24%).

IMPORTÂNCIA DO MARKETING DIGITAL NO AGRONEGÓCIO

O fato é que o perfil do homem do campo está mudando e a tecnologia, que já tinha um papel importante na produção de equipamentos agrícolas, vem ganhando cada vez mais espaço. Os produtores estão percebendo que a internet é uma aliada na tomada de decisão e pode ser utilizada para encontrar fornecedores, acompanhar informações sobre o clima e o mercado, bem como consumir notícias sobre o assunto.

Portanto, a empresa que atende esse público e se coloca presente no mundo digital, disponibilizando informações e outros conteúdos relevantes, tem vantagem no mercado. Além disso, o meio on-line proporciona uma comunicação mais ativa e pessoal com o cliente, possibilitando interação e engajamento daqueles que seguem a marca.

Nesse sentido, o posicionamento da marca também está entre os benefícios de investir no marketing digital, isso porque o consumidor costuma optar por uma solução que está no seu imaginário e que tem valores parecidos com os dele.

REDES SOCIAIS

A facilidade de propagação das informações nas redes sociais e o relacionamento com a audiência que mistura interação, conteúdo e atendimento ao cliente, faz das redes sociais uma mídia completa e eficiente. Entre os produtores do agronegócio, o Facebook e o Instagram aparecem entre as opções mais utilizadas. Por isso, apostar nas ferramentas dessas redes pode aumentar significativamente os resultados da empresa.

Além de divulgar produtos e mostrar as vantagens de cada um deles, vale pensar em ações que engajem. Uma dica é criar uma espécie de concurso fazendo com que os produtores enviem fotos bonitas da propriedade ou da plantação, divulgando os que tiverem mais curtidas. Assim ganha-se um conteúdo produzido pela própria audiência e promove um relacionamento mais próximo de quem segue a marca.

Ainda pouco utilizado pelas marcas, mas também com um grande potencial, está o WhatsApp. Esse canal de relacionamento é muito importante para o público entrar em contato e obter uma resposta rápida. Dependendo do segmento, dá para explorar ainda mais esse aplicativo.

CONTEÚDO

O agronegócio está em constante transformação, são novidades diárias em pesquisa e mercado. Além disso, o produtor está sempre em busca de informações sobre esses assuntos e recorre à internet para encontrar o que precisa. Sendo assim, se envolver com a produção de conteúdo relevante que desperte a atenção do produtor e de pessoas que compram sua solução, atrai mais possíveis clientes para site/blog.

No entanto, é importante trabalhar uma estratégia com o objetivo de converter esses interessados em oportunidades de negócio. Por isso, traçar um planejamento completo que gere visita e conversão é muito importante para fazer com que o conteúdo traga resultados.

Quanto ao conteúdo em si, busque trabalhar assuntos que provoquem interesse no seu futuro cliente. Se a empresa atende produtores de soja e milho, pode explorar assuntos como técnicas de manejo, época de plantio, variação do preço das commodities na bolsa de valores, controle de pragas e etc.

Outra boa estratégia, é adotar parcerias com engenheiros agrônomos ou outros profissionais da área para produzir conteúdos exclusivos, como vídeos e blog posts. Isso dá mais credibilidade para marca e para as informações que são publicadas.

Fonte: MF Rural

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