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VMAQ

A VMAQ produz máquinas especiais para produtores de tapioca, fécula de mandioca, farinha de mandioca, polvilho doce e polvilho azedo.

VMAQ esta confirmada como expositora na Feira Internacional da Mandioca – FIMAN

A FIMAN 2023 acontece no maior polo produtor de mandioca do Brasil, em Paranavaí – PR. Nos dias 21,22 e 23 de novembro o público presente poderá ter acesso as novidades do setor em tecnologia, plantio e poder realizar um networking único com as principais empresas do setor. A Feira tem o objetivo de promover negócios e intercâmbio entre empresas produtoras de derivados de mandioca, agregar valor a produção, ampliar a capacidade de produção e de geração de empregos do setor. Ainda melhorar a qualidade e diversificar a produção do amigo modificado bem como fomentar a expansão do mercado produtor, implantar uma cultura de inovação tecnológica onde criará um ambiente propício para inovação e negócios na cadeia produtiva da mandiocultura.

O evento espera um público qualificado com os profissionais do setor industrial, produtores e fornecedores nacionais e internacionais da indústria da mandioca. Ainda contará com indústrias nacionais e internacionais que utilizam amido modificado da raiz e varejistas e atacadistas de produtos à base de mandioca.

A edição de 2018 onde fizemos parte também como expositores contou com 5.000 visitantes, 100 empresas expositoras e uma média de 180 milhões de negócios. O público envolvido no evento engloba Indústria Têxtil, Alimentícia, Química, Cooperativas, Atacado e varejo, Embalagens, Soluções ambientais, Fecularias e Farinheiras, Produtores rurais e Máquinas agrícolas.

Nos três dias de feira terá Palestras focadas no segmento, visitas técnicas, rodadas de negócios e dia do campo.

Você é nosso convidado especial e teremos uma equipe técnica especializa para atender a todo o público com soluções de ponta para todo o segmento. Te esperamos!

📍 Estande N.13
🗓️ 21-23 de Novembro⠀
⏰ 13h00 às 20h00⠀
📍 Paranavaí/PR
    fiman.com.br

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Cliente VMAQ é destaque nacional [globo.com]

Versátil, mandiocultura garante sustento de família há três gerações

Amido da mandioca pode ser usado na indústria têxtil, nutrição animal, produtos de higiene e beleza e até medicamentos.

A mandioca é um alimento totalmente brasileiro e versátil. A raiz, que era cultivada pelos indígenas, pode ser consumida em diversos preparos culinários e também seus derivados. A tapioca vem da goma da mandioca e, seu amido, pode ser usado na tecelagem, na produção de pasta de dentes e até em medicamentos.

O que sobra da produção também é aproveitado na nutrição animal, resultando em ração para vaca leiteira, gado de corte e até javali.

A versátil mandioca também foi a salvação de Alberto Gonçalves de Brito, de Serra Caiada (RN) quando ficou viúvo, aos 32 anos e com cinco filhos para criar.

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Colheita de Mandioca acelera e reduz ociosidade da indústria de fécula e farinha

Os produtores de mandioca no Paraná puderam acelerar os trabalhos de colheita nas últimas semanas, beneficiados pelo clima. Dessa forma, também as indústrias de fécula e de farinha reduziram os níveis de ociosidade. Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, na semana de 12 a 18 de junho.

Umidade – A presença de maior umidade no solo nas últimas duas semanas no Paraná foi favorável para a colheita de mandioca. Isso foi observado, sobretudo, nas principais regiões produtoras, concentradas nos núcleos de Umuarama (34%), Paranavaí (30%), Campo Mourão (8%) e Toledo (4%). Nessas áreas está também a maioria do parque industrial de fécula e farinha.

Oferta – Com maior oferta da matéria-prima, as indústrias retomaram com mais força os trabalhos. Durante o longo período de estiagem, a ociosidade ultrapassou 40% no setor de transformação. Agora começou a reduzir, o que é importante para o País, visto que o Paraná é o segundo produtor de raiz e o primeiro processador, responsável por 70% do amido nacional.

Área ocupada – A área ocupada com a cultura de mandioca no Estado, na safra de 2020/21, é de 143 mil hectares, com produção estimada em 3,3 milhões de toneladas. Essa projeção significa perda de 4% na área e do mesmo porcentual em relação à produção observada na safra 2019/20, quando foram colhidas 3,5 milhões de toneladas em 148,9 mil hectares.

Todo o Estado – A mandioca é plantada em todo o Paraná. No Sul, onde a produção é feita em menor escala e com pouca tecnologia, a maior parte se destina ao consumo humano e animal. Na região de Curitiba, o município de Cerro Azul destina praticamente toda a produção para comercialização na Ceasa e nas feiras livres. É chamada de mandioca de mesa e tem preço mais elevado se comparado ao da indústria de transformação.

Pecuária leiteira e avicultura – O documento preparado pelo Deral destaca que a produção leiteira no Estado está pressionada e até limitada devido aos altos custos da alimentação, o que é agravado pela estiagem, que reduziu as pastagens. No entanto, a demanda pelo leite pode apresentar elevação devido a fatores como a recuperação gradativa da economia e o avanço da vacinação contra a Covid-19.

Aumento – O boletim retrata, ainda, o aumento médio de 5,6% no custo de produção de frango de corte no País em maio. No Paraná, a alimentação das aves teve reajuste de 6,9% comparado a abril. Em relação aos ovos, a produção no primeiro trimestre de 2021 foi 0,3% superior ao mesmo período do ano passado, com 978,25 milhões de dúzias no País. Mas o Paraná teve redução e caiu da segunda para a quarta posição nacional.

Batata e frutas – O Paraná está com 99% da área total preenchida com o plantio de batata, enquanto 54% já está colhida. A maior parte do que permanece no campo está em boas condições. Apenas 18% das lavouras são consideradas medianas e 1% está em situação ruim.

Participação variável – Sobre as frutas, o boletim registra que o setor tem participação variável entre 1% e 2% no Valor Bruto da Produção (VBP) paranaense dos últimos anos. A previsão é que, ao se divulgar o valor de 2020, que está estimado em torno de R$ 120 bilhões, as 35 principais frutas cultivadas no Estado representem 1%.

Grãos – O documento preparado pelos técnicos do Deral analisa, ainda, a situação produtiva dos principais grãos – soja, milho e trigo. Também traz informações da cultura do feijão, que já tem 90% da área colhida com previsão de 309 mil toneladas. (Agência de Notícias do Paraná)

Fonte: Paraná cooperativo

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MANDIOCA: setor registra crescimento na produção de polvilho e tapioca

Em meio à pandemia de covid-19, o setor de fécula de mandioca buscou diversificar a produção, no intuito de manter aquecida a liquidez desse mercado. Isso é o que mostra o levantamento anual realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a Abam (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca).

De acordo com o levantamento, além da fécula nativa, em 2020, o setor aumentou a produção de amidos modificados, de polvilho, de tapioca, de misturas para pães de queijo, entre outros. Os dados do Cepea mostram que a produção de fécula nativa teve participação de 60,7% no setor, seguido por polvilhos (azedo e doce), com participação de 17,3%; de modificados, de 13,2%; de tapioca, de 6,7%; e de misturas para pães de queijo, de 2,1%. Considerando-se a produção de todos esses itens, o setor teve utilização da capacidade industrial próxima da metade – ainda assim, a maior desde 2015.

Dados do levantamento do Cepea, indicam que a produção de fécula nativa de mandioca teve crescimento de 7,5% em 2020, somando 538,8 mil toneladas, o maior volume desde 2016. Considerando-se o preço médio anual da fécula nativa, o valor bruto da produção atingiu R$ 1,2 bilhão no ano passado, com um salto de 22,7% sobre o valor nominal de 2019. Porém, é preciso considerar que a inflação medida pelo IGP-DI foi de 13,05% no ano, corroendo, portanto, parte desse avanço.

Do lado do consumo de fécula e outros derivados, os setores em destaque foram i) os atacadistas e de massas e ii) biscoitos e panificação, que representaram respectivos 23,1% e 20,3% do total. Outros setores importantes foram os de papel e papelão (6,7% do total), tapioca (6,2%), frigoríficos (6,0%), varejistas (5,1%), outras fecularias (4,0%) e indústria química (1,7%). Os outros 26,9% da produção total não tiveram destinos relatados pelas empresas consultadas pelo Cepea.

Agentes estão otimistas no que se refere à produção de fécula e de outros derivados em 2021. No agregado, o setor espera aumento de 11,9% na produção neste ano, devido à possível melhora da economia frente ao que se foi verificado em 2020. Pesquisadores do Cepea ressaltam que o consumo de fécula e outros derivados tem correlação positiva com os indicadores macroeconômicos. Além disso, agentes do setor industrial também têm expectativa de aumento nas exportações em 2021 – até o momento (de janeiro a março/21), dados da Secex indicam que os embarques cresceram 3 vezes frente ao mesmo período do ano passado. Agentes também esperam reações de preços de raiz e fécula, tanto para este primeiro semestre quanto para a segunda metade de 2021.

Pesquisadores do Cepea apontam que o maior desafio do setor parece estar na oferta de raiz de mandioca. As intensas valorizações de outras commodities agropecuárias, como soja, milho, trigo, boi de corte e cana-de-açúcar, diminuíram a atratividade da mandiocultura – que, destaca-se, é uma atividade de ciclo mais longo.

Fonte: Agrolink.

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CNA discute mercado da Mandioca e derivados

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Mandioca e Derivados, do Ministério da Agricultura, na terça (11).

O principal assunto debatido no encontro foi a conjuntura de mercado da cadeia nos últimos anos. Segundo a assessora técnica da CNA, Letícia Barony Fonseca, os baixos preços praticados e o aumento dos custos de produção requerem atenção dos produtores de mandioca neste momento.

“Este cenário tem trazido incerteza à continuidade da atividade de muitos produtores em todo o Brasil, o que ameaça a disponibilidade de mandioca no mercado interno já para o segundo semestre de 2021”, afirmou.

De acordo com Letícia, o Brasil é o 5º maior produtor mundial de mandioca e também um grande consumidor, tendo que importar fécula para atender a demanda do mercado interno. Para ela, isso demonstra que o país tem um enorme potencial de crescimento, sendo muito importante o fortalecimento da cadeia e da gestão da propriedade rural.

Durante a reunião também foram debatidas as ações da Câmara junto ao Ministério da Agricultura, o fortalecimento da defesa fitossanitária – com a ampliação do número de produtos registrados para a cultura – e os preços altos do milho, que trazem oportunidades de crescimento para o setor.

Fonte: CNA.

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Sucesso de nova variedade de Mandioca é exemplo da sintonia entre pesquisa e extensão

Uma nova variedade de mandioca, a IPR B36, é um exemplo de que o produtor e a sociedade são beneficiados quando a pesquisa e a extensão rural trabalham em sintonia. Buscar variedades mais produtivas exige anos de trabalho dos pesquisadores e a atuação do extensionista é fundamental para fazer esse conhecimento chegar aos agricultores.

Na região Noroeste do Estado essa parceria vem impactando diariamente a renda de alguns produtores de mandioca. A variedade IPR B36, desenvolvida pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Emater-Iapar (IDR-Paraná), apresenta vantagens quando comparada a outras disponíveis no mercado. De fácil manejo e bem aceita pelas indústrias, a IPR B36 pode ter uma produtividade que chega ao dobro da média estadual. O trabalho de extensão, também do IDR-Paraná disseminou a nova variedade entre os produtores.

Benedito Flavio Gonçalves, que planta mandioca há mais de 30 anos em Indianópolis, iniciou as avaliações da IPR B36 em 2014, com alguns feixes cedidos pela unidade de pesquisa do IDR-Paraná de Paranavaí. Segundo o produtor, atualmente ele cultiva somente esta variedade.

Gonçalves destaca a boa produtividade obtida. Ele informa que na última colheita, em área de dois ciclos, a produtividade média ficou em 50,4 toneladas por hectare. Alguns talhões chegaram a atingir 56 toneladas por hectare, contra uma produtividade média no Estado de 23,7 T/ha.

De acordo com o extensionista Mario Takahashi, do IDR-Paraná de Paranavaí, ao preço atual de R$ 0,80 o grama que é pago pelas indústrias, a cultura rendeu R$ 480 por tonelada para o produtor.

TRATOS CULTURAIS  Além disso, Takahashi acrescentou que o fato de a parte aérea da planta ser ereta facilita os tratos culturais. Outra vantagem é que as raízes curtas da IPR B36 tornam mais fácil o arranquio na colheita. A variedade ainda tem boa tolerância a pragas e doenças.

Marcos José Biffe, de Indianópolis, é outro produtor que apostou na IPR B36. Ele planta a variedade desde 2016 e ressalta que o formato das raízes proporciona menor perda durante a colheita. Embora apresente raízes de casca um pouco escura, a IPR B36 é descascada facilmente e tem sido bem aceita pelas indústrias de fécula e farinha.

A IPR B36 já vinha sendo plantada por vários agricultores do Paraná em diversas unidades demonstrativas para ser avaliada, mas foi lançada oficialmente em 2019. O município de Indianópolis, próximo a Cianorte, concentrou as primeiras unidades demonstrativas da nova variedade. Ele contou com o apoio do técnico em agropecuária Reginaldo Volpato, do escritório do IDR-Paraná em Indianópolis.

Os extensionistas acreditam que com a colheita mecanizada a variedade IPR B36 possivelmente terá boa adaptação. O formato das raízes e sua inserção na planta devem facilitar sobremaneira a operação de “despinicação”, a separação das raízes da planta.

Os pesquisadores e extensionistas recomendam que a IPR B36 seja cultivada principalmente em solos com argila abaixo de 25%. A variedade também é precoce, mas pode ser colhida no segundo ciclo, como atestado pela produtividade obtida nas áreas de cultivo em Indianópolis.

Fonte: Agência de notícias do Paraná.

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Em meio à Pandemia, indústria de fécula e derivados diversifica produção e eleva oferta

Em meio à pandemia de covid-19, o setor de fécula de mandioca buscou diversificar a produção, no intuito de manter aquecida a liquidez desse mercado. Isso é o que mostra o levantamento anual realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a Abam (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca).

De acordo com o levantamento, além da fécula nativa, em 2020, o setor aumentou a produção de amidos modificados, de polvilho, de tapioca, de misturas para pães de queijo, entre outros. Os dados do Cepea mostram que a produção de fécula nativa teve participação de 60,7% no setor, seguido por polvilhos (azedo e doce), com participação de 17,3%; de modificados, de 13,2%; de tapioca, de 6,7%; e de misturas para pães de queijo, de 2,1%. Considerando-se a produção de todos esses itens, o setor teve utilização da capacidade industrial próxima da metade – ainda assim, a maior desde 2015.

O Cepea indica que a produção de fécula nativa de mandioca teve crescimento de 7,5% em 2020, somando 538,8 mil toneladas, o maior volume desde 2016. Considerando-se o preço médio anual da fécula nativa, o valor bruto da produção atingiu R$ 1,2 bilhão no ano passado, com um salto de 22,7% sobre o valor nominal de 2019. Porém, é preciso considerar que a inflação medida pelo IGP-DI foi de 13,05% no ano, corroendo, portanto, parte desse avanço.

Do lado do consumo de fécula e outros derivados, os setores em destaque foram i) os atacadistas e de massas e ii) biscoitos e panificação, que representaram respectivos 23,1% e 20,3% do total. Outros setores importantes foram os de papel e papelão (6,7% do total), tapioca (6,2%), frigoríficos (6,0%), varejistas (5,1%), outras fecularias (4,0%) e indústria química (1,7%). Os outros 26,9% da produção total não tiveram destinos relatados pelas empresas consultadas pelo Cepea.

EXPECTATIVAS

Agentes estão otimistas no que se refere à produção de fécula e de outros derivados em 2021. No agregado, o setor espera aumento de 11,9% na produção neste ano, devido à possível melhora da economia frente ao que se foi verificado em 2020. Pesquisadores do Cepea ressaltam que o consumo de fécula e outros derivados tem correlação positiva com os indicadores macroeconômicos. Além disso, agentes do setor industrial também têm expectativa de aumento nas exportações em 2021 – até o momento (de janeiro a março/21), dados da Secex indicam que os embarques cresceram 3 vezes frente ao mesmo período do ano passado. Agentes também esperam reações de preços de raiz e fécula, tanto para este primeiro semestre quanto para a segunda metade de 2021.

Pesquisadores do Cepea apontam que o maior desafio do setor parece estar na oferta de raiz de mandioca. As intensas valorizações de outras commodities agropecuárias, como soja, milho, trigo, boi de corte e cana-de-açúcar, diminuíram a atratividade da mandiocultura – que, destaca-se, é uma atividade de ciclo mais longo.

Fonte: Cepea.

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Preço da mandioca continua em alta

Preço da mandioca continua em alta. ???‍?
 
Neste cenário de oferta reduzida, os preços da mandioca subiram em todas as regiões.
 
Conforme dados do Cepea, neste cenário de oferta reduzida, os preços da mandioca subiram em todas as regiões.
 
A média nominal a prazo para a tonelada posta fecularia foi de R$ 463,07 (R$ 0,8053 por grama de amido) na semana passada, 1,8% acima da anterior.
 
Fonte: Cepea.
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Quem diria, travestida de embalagem, a Mandioca está cada vez mais em alta

Do consumo ligado às classes mais pobres da população, ela já foi alçada ou é iguaria da alta gastronomia em restaurantes badalados, como os paulistanos Tordesilhas, DOM, e mais tantos outros, país afora. Agora, a mandioca, aipim, macaxeira, maniva, uaipi, castelinha – vai a mais de uma dezena as suas denominações – passa de alimento ligado estritamente às raízes da cultura alimentar brasileira, a uma nova e não menos nobre função: servir de embalagens diversas, sustentáveis e que chamam a atenção do consumidor.

Suportado pela pesquisa fina em nanotecnologia, o uso da mandioca como matéria prima na substituição do poluente plástico, subproduto do petróleo, é um movimento sem volta. A raiz mais popular da culinária brasileira faz parte de um pacote no qual também estão embalagens fabricadas a partir de milho, cana-de-açúcar, fibra de coco e até cascas de hortifrutis, como o maracujá e o pimentão.
De acordo com a executiva, o iFood registrou aumento na quantidade de fornecedores de embalagens sustentáveis para o iFood Shop, marketplace da foodtech que garante itens, insumos e produtos voltados aos parceiros. O objetivo é incentivar o uso de opções menos agressivas ao meio ambiente. Para isso, a empresa está engajando mais de 18 mil restaurantes, até agora, na causa de zerar o plástico.
O mais recente movimento nesse sentido veio do iFood, empresa que tem apostado em um modelo de negócio além da entrega de comida pela internet. No final de março, foi apresentado o iFood Regenera, um plano ambicioso para mitigar impactos ambientais. E o que a mandioca tem a ver com isso? “As ações focadas em sustentabilidade já vinham sendo criadas desde 2019, como a seção de embalagens sustentáveis no iFood Shop, dedicado aos restaurantes. Com o iFood Regenera, só aceleramos o processo natural da empresa, com opções de itens feitos com materiais produzidos a partir de mandioca, cana-de-açúcar, papel e amido de milho”, afirma Natalia Santana, head do iFood Shop.
No “Big Brother Brasil 2021”, que terminou ontem (4), essa embalagem de mandioca foi divulgada e apresentada ao público. E fez muito sucesso nas redes sociais, ao mostrar uma das participantes mordendo a embalagem para saber se era ou não comestível, depois de ler no rótulo a mensagem “feita de fécula de mandioca”. Parceira do iFood na empreitada em popularizar esse tipo de embalagem, a Já Fui Mandioca é uma empresa brasileira especializada no uso da fécula da raiz para a fabricação de seus produtos. “A ação no BBB foi muito importante para demonstrar para um grande público que existem sim alternativas, e que são feitas aqui no Brasil”, diz Stelvio Mazza, CEO da Já Fui Mandioca. “Isso é fundamental para ajudar a tornar o mercado de delivery de comida cada vez mais sustentável.”

 

MERCADO E PESQUISA EM LINHA

Em rota de crescimento cada vez mais rápido, a sustentabilidade do delivery está na ordem do dia. Os novos hábitos de consumo, causados pela pandemia da Covid-19, fez o mercado global de delivery online de comida crescer 27% no ano passado. Passou de US$ 107 bilhões (R$ 575 bilhões), para US$ 136 bilhões (R$ 731 bilhões) em 2020, de acordo com um estudo de fevereiro deste ano da startup espanhola Comprar Acciones.

Esse gigante mercado busca por parceiras como Olivia Yassuda, responsável pela estratégia da OKA Bioembalagens, empresa que nasceu no Centro de Raízes e Amidos Tropicais da Unesp (Universidade Estadual Paulista), no campus de Botucatu (SP). “Hoje, muitas empresas já estão nascendo com DNA alinhado à sustentabilidade verdadeira, com produtos de alto impacto social e baixo impacto ambiental e assim buscam embalagens que sejam coerentes com seu produto, seja na área agrícola, alimentícia ou bens de consumo em geral”, afirma Olívia.

O mercado global de embalagens plásticas é gigante e é nessa seara que os produtos biológicos trabalham para capturar valor. De acordo com o relatório Flexible Plastic Packaging Market, publicado pela Markets and Markets em outubro do ano passado, o mercado global de embalagens plásticas flexíveis está projetado para crescer de US$ 160,8 bilhões, em 2020, para US$ 200,5 bilhões em 2025. Aqui no Brasil, uma pesquisa sobre o potencial doméstico na Mercado Livre, de fevereiro deste ano, mostra que em seu market place a busca por produtos sustentáveis cresceu cerca de 55% entre 2017 e 2020.

A pesquisa tem sido fundamental para aumentar a oferta de tecnologias destinadas à produção de películas biodegradáveis, à base de substâncias naturais, entre elas a mandioca. Esse caldeirão é objeto de estudos de empresas privadas, mas, principalmente, de instituições como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que corre contra o tempo. A Rede AgroNano (Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio) reúne cerca de 160 pesquisadores, em 14 unidades da Embrapa e 39 outros institutos de pesquisa ou universidades, e dela já saíram inúmeros estudos. No caso das películas comestíveis, a partir de frutas e legumes – e que a participante do BBB poderia comer tranquilamente -, as pesquisas já duram mais de duas décadas e continuam sendo aprimoradas.

A busca é por produtos, como as embalagens da Já fui Mandioca, que utilizam 100 vezes menos água para serem produzidas e que se transformam em adubo, em até 90 dias. Ou tecnologias de processamento mais rápido, por exemplo, com o uso de aditivos para diminuir o tempo da fabricação das embalagens. Mas, principalmente, busca-se por produtos totalmente biodegradáveis para dar resposta a um dos maiores pesadelos da humanidade: o acúmulo de lixo.

Embalagens plásticas podem levar de 100 a 400 anos para se deteriorarem na natureza. Estudos da ONU (Organização das Nações Unidas) e do Banco Mundial, mostram que 1,4 bilhão de toneladas de lixo são produzidas anualmente no mundo. Em dez anos serão 2,2 bilhões de toneladas anuais e, se o ritmo for mantido, em 2050 serão quatro bilhões de toneladas de lixo urbano, por ano. Embalagens, como as de mandioca, podem contribuir para que essa conta macabra não se realize.

Fonte: Forbes.

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Mandioca: estiagem diminui ritmo de colheita e demanda está firme

O clima seco no Centro-Sul do Brasil tem dificultado os trabalhos no campo, levando muitos produtores a interromper a colheita de mandioca. Além disso, parte dos mandiocultores consultados pelo Cepea indica que deve voltar a comercializar somente no segundo semestre.

Do lado da demanda, a procura industrial por matéria-prima tem aumentado, inclusive entre empresas de regiões diferentes. No geral, há dificuldades no abastecimento de fecularias e farinheiras. Nesse cenário, os preços da mandioca continuaram em alta entre os dias 26 e 30 de abril.

A média semanal a prazo para a tonelada posta fecularia avançou 1,6% frente à do período anterior, a R$ 454,80/t (R$ 0,7910 por grama de amido). A média nominal de abril, por sua vez, subiu 6,4% em relação à de março.

Fonte: CEPEA

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